quinta-feira, 17 de setembro de 2009

O dia em que o PCC parou São Paulo

Na última segunda-feira (14/09), nosso repórter Manuel Marques conferiu a exibição de Salve Geral, filme de Sergio Rezende e protagonizado por Andréa Beltrão. O enredo aborda os ataques organizados pelas lideranças da organização criminosa conhecida como PCC em maio de 2006. Só que além da ótica da protagonista - uma professora de piano de classe média - e dos bandidos, nos é apresentada também a ótica de nossos governantes e responsáveis pela segurança pública. Na visão (não só) do diretor, foi feito um acordo para que os ataques à policiais militares, edifícios públicos, bancos, comércios e ônibus cessassem.



O terror paulistano em Salve Geral, de Sergio Rezende.
Foto: Divulgação

Quem não se lembra do clima de pânico que se instaurou em São Paulo, principalmente naquela fatídica segunda-feira (15/05/06)? Comerciantes fecharam seus estabelecimentos com medo de ataques. Empresas mandaram seus funcionários mais cedo pra casa. O já caótico trânsito de São Paulo conseguiu se superar naquele dia. Horas depois, nenhuma viva alma se arriscava a transitar pelas vias da metrópole que nunca dorme. Se não bastasse a ameaça de ataques do PCC, que resultaram na morte de 56 policiais, a PM contra-atacou e matou cerca de 493 "suspeitos", principalmente na periferia paulistana.

Na próxima edição da Folha Universitária, que circula nesta segunda-feira (21/09), você confere a crítica do filme, que aborda de forma coerente um dos períodos mais violentos da recente história brasileira.


*Em tempo. Hoje (18/09), o filme Salve Geral foi escolhido como o representante brasileiro a uma indicação ao Oscar de melhor filme estrangeiro. É aguardar para ver. Enquanto isso, assista o trailer abaixo:

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