sexta-feira, 30 de abril de 2010

Filme: Segurança Nacional

      Para quem gosta de ação, Segurança Nacional é o filme ideal para ser visto. Traz em seu elenco Thiago Lacerda que convence, e muito, no papel do agente Marcos Rocha. Ângela Vieira dá vida a personagem da Dra. Glória, presidente da ABIN (Agência Brasileira de Inteligência) e braço direito do presidente da República Ernesto Dantas, vivido pelo ator Milton Gonçalves que lida com ameaças de terrorismo, invasão e atentados. O elenco ainda conta com Aílton Graça como agente da ABIN, Gracindo Junior interpretando o senador Dauro e o ator boliviano Joaquin Cosio (o mesmo de 007 Quantum of Solace) vivendo o chefe do tráfico, Hector Gasca.

      O filme se passa em Manaus onde a vigilância do espaço aéreo da Amazônia é feito para impedir que narcotraficantes e comerciantes de armas entrem com suas mercadorias no Brasil. É discutido também a vigilância das fronteiras brasileiras, a lei do abate e o envolvimento de políticos com o tráfico.

      O agente Rocha descobre que Hector Gasca, planeja atacar o quartel general do SIVAM (Sistema de Vigilância da Amazônia) e toma a frente da operação para combater esses ataques.

      Dirigido por Roberto Carminati, o filme une a ficção a cenas reais de atuação das Forças Armadas brasileiras unidas contra ataques terroristas de traficantes internacionais e sem deixar de lado uma história de amor vivida pelo casal Marcos (agente) e Fernanda, personagem da atriz Viviane Victorette que dará um ar de romance ao longa.

      O governo brasileiro gastou mais de 3 bilhões de reais para controlar o tráfego aéreo numa selva e todo esse investimento é mostrado no filme que estréia dia 07 de Maio.




Por Luciana Almeida

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Você é contra ou a favor das decisões do Conar?

A reportagem sobre "os limites da publicidade", veiculada na edição 426 da Folha Universitária, repercutiu diversas opiniões entre os leitores. Veja o que Daniela Menegassi - publicitária e estudante do 1º ano de Letras da UNIBAN de Osasco - comenta sobre o assunto.

Sinceramente, eu concordo com a regulamentação do Conar, pois o nosso mundo anda muito liberal e determinadas propagandas tratam alguns assuntos sem o devido cuidado. Sou a favor da liberdade de expressão, mas tenho a consciência de que todos os profissionais envolvidos com a publicidade e com a mídia em geral precisam agir com cautela e respeitar, acima de tudo, certos valores da sociedade, sejam éticos ou religiosos, entre outros. Precisamos ter a consciência de que as crianças hoje em dia têm acesso a TV em quase todos os horários. O mundo anda muito moderno, mas existem valores antigos que faziam deste nosso mundo um lugar bem melhor de se viver. A liberdade exagerada de hoje em dia está gerando uma "libertinagem" e as coisas estão fugindo do controle. Além disso, as consequências das coisas que fazemos hoje serão sofridas no futuro pelos nossos filhos, netos e bisnetos. Como é divertido ver propagandas inteligentes que ingenuamente nos fazem sorrir e como é belo ver propagandas que nos transmitem uma mensagem bonita e repleta de sentimentos. Da mesma forma, como é ruim ver propagandas que ofendem ou denigrem de algum jeito os valores e as crenças do ser humano. E aquelas que não dizem nada porque nem ao menos dá para entendê-las. Enfim, esta é a minha opinião e por isso concordo com o Conar, orgão que regulamenta as propagandas que nos cercam.

Autor: Daniela Menegassi




As árvores também poluem

Plantar árvores é uma ótima solução para diminuir a poluição do ar nas grandes cidades, certo? Depende.
Cientistas americanos descobriram que algumas espécies podem ter o efeito contrário: liberam um composto que em contato com o óxido de nitrogênio liberado pelos carros vira ozônio. Abaixo às árvores então? Segundo especialistas, o ideal é escolher com mais atenção as espécies que serão plantadas.

Quanto gás as árvores produzem*

Pouco - Bordô - 3,2
Médio - Pinheiro - 17,5
Bastante - Palmeira - 201,8
*Em microgramas de terpeno por hora

Por Isabelle de Siqueira

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Workshop da Voz

O Senac está promovendo o Workshop da Voz que será ministrado dia 29/05 das 9h às 18h.
No evento, o participante desenvolve a capacidade de análise da própria voz e, por meio de exercícios práticos, aprimora sua comunicação, recebendo também, orientações sobre saúde vocal. Será ministrado pela fonoaudióloga, especialista em voz e mestre em Distúrbios da Comunicação Humana.

Para mais informações sobre valores e inscrição: E-mail: lapascipiao@sp.senac.br ou pelo telefone: 11.3475-2200.

Por Luciana Almeida

terça-feira, 20 de abril de 2010

Bike Bus

Em breve, as ruas de Sampa terão novidades! É que a SPTrans vai começar a testar nos ônibus um equipamento que possibilita aos usuários levar suas bicicletas.

O Bike Bus é parecido com os suportes de bicicletas para automóveis. Quando o ônibus pára, o motorista aciona um mecanismo que destrava o suporte para que os usuários guardem as bicicletas. Em seguida, a trava é novamente acionada para evitar roubos.

A idéia é que o Bike Bus funcione inicialmente nos fins de semana. A SPTrans pretende implantar o equipamento em poucas linhas que passem por parques. Vamos aguardar...

LÁ TEM...

  • Londres, na Inglaterra: foi uma das primeiras cidades a instalar suportes para bicicleta. As primeiras experiências foram incorporadas nos ônibus vermelhos de dois andares; e
  • Berlim, na Alemanha: as bicicletas podem ser levadas no metrô da cidade a qualquer hora do dia, sendo muito usadas como meio de transporte.

Por Isabelle de Siqueira

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Escultura criada por Henrique é vendida por R$ 17 mil

A escultura "Vaca de Sampa" criada para a Cow Parade pelo aluno do curso de Design da UNIBAN, Henrique de Carvalho Pereira - agredido com um taco de beisebol na Livraria Cultura no ano passado - foi vendida nessa quinta-feira (15) por R$ 17 mil em um leilão beneficente no Jockey Club de São Paulo.

Quem comprou a escultura foi a família Herz, dona da livraria. A organização do evento, cuja renda total foi destinada para ONGS, entre elas a Fundação Gol de Letra, de Raí, decidiu doar o valor integral da venda da vaca para a família do estudante, que ainda está em coma.

Fotos: Divulgação
Por Isabelle de Siqueira

Concurso distribui R$ 30 mil a alunos de odontologia

Você está cursando o último ano de Odontologia? Se sim, não pode perder a oportunidade de inscrever o seu trabalho de conclusão na primeira edição do “Prêmio Angelus de Incentivo à Pesquisa”!

Serão distribuídos R$ 30 mil em prêmios. A avaliação dos trabalhos ficará por conta de uma comissão julgadora especializada e os critérios são: linguagem, metodologia utilizada, contribuição ao conhecimento sobre o assunto e qualidade da apresentação. O prazo para as candidaturas segue até o dia 30 de agosto. Interessou? Então acesse o edital da premiação, disponível no site da empresa.

Por Isabelle de Siqueira

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Lady do Povo




“Sempre que vejo esse filme eu choro, não tem jeito. A única coisa que sempre peço para todos que virem o filme é que não olhem com esses olhos, mas com os olhos do coração”. A fala é da personagem central do documentário Rita Cadillac – A Lady do Povo, do diretor paulista Toni Ventur, filme que estréia hoje nos cinemas de todo o país.



O diretor acompanha o dia-a-dia da ex-chacrete, garota de programa, atriz pornô, cantora, mãe, dançarina e esposa Rita Cadillac. Por meio de depoimentos informais, dela e dos demais que convivem ou já fizeram parte de sua história, o documentário traça uma biografia dessa brasileira que já ganhou até título de Rainha do Bumbum.


Há também imagens raras, como a que mostra Rita dançando para os garimpeiros de Serra Pelada há três décadas e imagens do programa do Chacrinha, seu padrinho de estrelato. Há também outras não tão raras assim, como as dos filmes pornôs que ela fez nos anos recentes.


Dizer que é um grande documentário seria exagero, mas ao menos é sincero. Rita abre o coração em muitos momentos, não deixa de informar o que mais a incomodou e o que lhe trouxe mais alegria ao longo desses 56 anos de vida. Nada faltou, nem mesmo o relato minucioso de fazer filmes pornôs ou a experiência de se casar virgem e demorar uma semana para perder a virgindade. Aliás, essa parte do depoimento é engraçado e ao mesmo tempo triste.


Alguns depoimentos também trouxeram credibilidade ao filme, como o do médico Dráuzio Varela. Nas palavras do autor do belo livro Caradiru, fica claro que Rita é humana e tem preocupação social. Ela, eleita rainha dos detentos, se apresentou diversas vezes na antiga penitenciária sem jamais ganhar um único centavo para isso. A preocupação era apenas incentivar o uso de camisinha. E com isso, diminuir o contágio com o vírus HIV, mal que vitimava diariamente muitos detentos. Há mais depoimentos tocantes e engraçados, mas isso eu deixo para apreciação do leitor quando assistir Rita Cadillac – A Lady do Povo.

Por Manuel Marques

Oiticica no Itaú Cultural


Está em cartaz no Itaú Cultural - eu ainda não consegui ir, mas estou me organizando para não perder - a exposição Helio Oiticica – Museu É o Mundo.

Artista consciente do próprio trabalho, Oiticica deixou um extenso legado não só pelas muitas obras referenciais, mas também por sua visão incomum sobre o papel do artista. Aproximadamente 117 de suas obras, bastante contemporâneas e atuais em suas propostas, são exibidas nesta exposição, algumas delas espalhadas por parques e espaços da cidade de São Paulo.

Detalhe: o site do Itaú Cultural disponibiliza também um acervo digitalizado com amplo conteúdo sobre Hélio Oiticica. É possível acessar cartas e manuscritos do artista, entrevistas e comentários sobre obras e projetos feitos por ele mesmo.

Vale lembrar que todas as atividades no Itaú Cultural têm entrada franca. A mostra fica em cartaz até o dia 16 de maio. Não perca!

Foto: Itaú Cultural

Por Isabelle de Siqueira

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Vivendo e aprendendo

O mês de abril já está aí e eu sinto que março chegou ao fim com o crédito pra lá de positivo. Digo isso porque foi a primeira vez, em anos de jornalismo, que me deparei com um assunto tão temido, o câncer - tema da reportagem de capa da Folha Universitária. Cresci ouvindo minha avó chamar o câncer de “CA”. Isso mesmo, nada a fazia dizer a palavra “câncer”. Mas decidi encarar o desafio de frente e mostrar o lado positivo da doença.

Tive a oportunidade de entrevistar um dos "papas" da oncologia no Brasil, o médico Ademar Lopes – líder da equipe que tratou o vice presidente José de Alencar. O nosso bate-papo foi extremamente enriquecedor. Também conheci três mulheres, verdadeiras guerreiras que venceram o câncer. E por fim descobri a Cajec, uma ONG que apóia crianças e adolescentes carentes de todo o país, portadoras do câncer, que são encaminhadas por assistentes sociais para São Paulo, onde realizam tratamento em hospitais públicos. Na ONG elas desfrutam de uma infra-estrutura completa, o que proporciona, num momento tão difícil de suas vidas, conforto, praticidade e alegria.

Visitei o local e não tenho dúvidas que foi uma  verdadeira lição de vida! É muito bom ver de perto ações sociais bem sucedidas. Foi lá que conheci a Solange, a Ana Maria e a Marta. Elas passam as tardes na ONG aplicando Heiki nas crianças. Pra quem não sabe, a Cajec é uma instituição sem fins lucrativos, que sobrevive de doações e do auxílio de voluntários. E a sua ajuda é muito bem-vinda. Acesse o site da ONG e veja como colaborar: http://www.cajec.org.br/ .



Foto: Amana Salles

Por Isabelle de Siqueira

quinta-feira, 1 de abril de 2010

O Rei da mentira e seus seguidores


Hoje é primeiro de abril. Tema da reportagem principal da Folha Universitária desta semana. Nela descobrimos que nenhuma mentira é totalmente inofensiva. A menor delas prejudica quem a conta. Mas não há como negar que algumas são cômicas. Outras não só destituídas de graça como resultam na morte de milhares de pessoas. Falando sobre a prática da mentira, o chanceler alemão Otto von Bismarck dizia que as pessoas nunca mentem tanto quanto depois de uma caçada, durante uma guerra e antes de uma eleição.

Algum personagem moderno pode ser enquadrado? Sim, o ex presidente norte-americano George W. Bush se enquadra nas três afirmativas. Foi ele quem comandou a sanguinária ocupação do Iraque, iniciada em março de 2003 e que já causou a morte de mais de 700 mil iraquianos e de mais de 3 mil soldados do Tio Sam. Bush, que dizia ouvir a voz de Deus antes de qualquer decisão importante, difundiu pelo mundo três mentiras grosseiras. Ele garantiu que Saddam Hussein produzia armas biológicas, químicas e nucleares. Disse ainda que o iraquiano teve papel destacado no apoio operacional aos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 e finalmente disse possuir provas irrefutáveis de que Saddam mantinha estreitas ligações com a rede terrorista Al-Qaeda de Osama bin Laden. Daí então ele organizou uma caçada, inventou uma guerra e claro, se preparou para sua reeleição. Foi desmentido em cada afirmativa, mas ganhou a eleição.

Ele não foi o único mentiroso de plantão. Talvez o leitor se recorde da famosa frase: "Nunca fiz sexo com ela". A afirmação foi do ex presidente Bill Clinton, que por pouco não perdeu a Presidência dos Estados Unidos por ter negado a relação adulterina com a estagiária Monica Lewinsky. No Brasil também há um caso que já virou folclórico: "Ganhei treze vezes na loteria". A frase é de do ex-deputado cassado João Alves, mais conhecido como Anão do Orçamento, ao justificar seu patrimônio mega milionário.

Outro caso de mentira é a história do tal herdeiro da Gol, Marcelo Nascimento da Rocha. Fingindo ser o que não era ele chegou a conviver e posar ao lado de famosos e até deu entrevista exclusiva a Amauri Junior. Aliás, ele até publicou um livro: Vips - Histórias Reais de um Mentiroso, em que narra esse e outros golpes que o levaram à prisão. A história registra muitas mentiras de personagens importantes, a maioria na política. Como este é um ano eleitoral, não vamos partidarizar a Folha Universitária falando de um político da situação ou oposição. Mas se o leitor quiser ver algumas delas basta entrar no Youtube e procurar. O resultado é triste, mas também cômico.

Por Manuel Marques